sábado, 30 de agosto de 2008


T erra de Vera Cruz, 1 de maio de 1500.
Senhor,
Posto que o Capitão-mor desta vossa frota e assim os outros capitães escreveram a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que nesta navegação agora se achou, não deixarei também de dar minha conta disso a Vossa Alteza.
Na manhã de quarta-feira topamos aves que chamam fura-buchos. Neste mesmo dia, á hora de véspera, avistamos terra. Primeiramente, vimos um grande monte, muito alto e redondo; depois avistamos outras serras mais baixas ao sul do monte; e depois, terra plana com grandes arvoredos. Ao monte, o capitão pôs o nome de Monte Pascoal e á terra, Terra de Vera Cruz.
Ao lançarmos nossas âncoras percebemos que o solo não oferecia equilíbrio, pois, estava escorregadio e também não havia nem um ponto de apoio. Mudamos a corda que amarramos para fixar as âncoras, ou seja, deslocamos seu ponto de aplicação ao longo de sua linha de ação.
Conseguimos ancorar, e conhecermos melhor a nova terra. Descobrimos muitas construções de pau-a-pique, onde a ausência de rotação e translação era condições necessárias e suficientes para mantê-las em equilíbrio.
Alguns primitivos utilizavam ferramentas como o martelo, por exemplo, para obter melhores resultados com menores esforços na construção de um telhado.
Ficamos surpresos, pois, os conhecimentos de Estática estavam sendo aplicadas em uma terra até então desconhecida para nós. Os primitivos conseguiam levantar e locomover materiais pesados da natureza através de uma polia, pois, existiam pesos acima de sua capacidade muscular.
Em algumas construções, o carrinho de mão que é um tipo de alavanca inter-resistente, ou seja, uma barra que pode girar em torno de um ponto de apoio, onde se carregava paus e outros materiais de peso.
Chegando na nova terra, encontramos um povo com uma linguagem diferente da nossa, isso dificultou a comunicação entre nós, pois na língua portuguesa cada vez que acontece um fato inédito, é necessário criar palavras para identificar essas novidades. Ao mesmo tempo em que surgem novas palavras, outras praticamente desaparecem porque são pouca utilidade. Por isso o vocabulário de uma língua está sempre se modificando.
Essas mudanças no vocabulário ocorrem devido ao processo de formação de palavras como: derivação, composição, abreviação vocabular ou redução, onomatopéia e sigla. Derivação é o processo pelo qual se forma uma palavra nova a partir de outra já existente na língua. A palavra que dá origem a outra chama-se primitiva e a palavra que se originou de outra chama-se derivada. Outro processo de formação das palavras é a composição que se dá pela junção de duas ou mais palavras ou de dois ou mais radicais já existentes na língua.
Existe também a forma reduzida ou abreviada de uma palavra, expressão ou frase, usada em geral na escrita, onde freqüentemente se utiliza com um ponto final para se indicar que se trata de uma forma incompleta que é a abreviação vocabular ou redução. Entretanto, algumas palavras tentam reproduzir aproximadamente sons e ruídos que é o caso da onomatopéia, existe palavras empregadas para abreviar expressões muito extensas, forma-se pela junção das letras iniciais ou das silabas iniciais de cada uma das palavras que compõem a expressão, é o caso das siglas.
Os primitivos puseram olho no colar do capitão, e começou a acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olharam para o castiçal como se lá também houvesse prata. Deram-lhe ali de comer: pão (rico em carboidratos) e peixe cozido (rico em ferro), confeitos farteis, mel e figos passados. Viu um deles umas contas de rosário, brancas; acenou que lhes dessem, folgou muito com elas e lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e de novo para as contas e para o colar do Capitão, como dizendo que dariam ouro por aquilo. O território tinha grande extensão de recursos renováveis e não-renováveis, o que conseqüentemente interessou a nós.
Adentrando a ilha de Vera Cruz, nos surpreendemos com algumas escolas, resolvemos entrar e deparamos com duas salas de aula com alunos entre 11 e 13 de idade com posse de armas sobre o seu poder e algumas garrafas de álcool e bastante tabaco, ficamos completamente assustados, pois havia até gangues. Partimos para conversar com a supervisão da escola sugerindo programas que trouxesse a paz, a boa convivência e terapias que possam substituir a violência. Possuíam a sua cultura de 100 pés de arroz que se reproduziam em condições ideais. Surgiu um fungo que deu origem a outros fungos idênticos por hora, aumentando assim a quantidade de fungos, de modo que, obtiveram potencias da mesma base antes e depois, acontecendo o seguinte fato: como as bases, ou seja, a quantidade de fungos deu igual, logo os expoentes se igualaram também, daí a população de fungos cresceu bastante depois de 9 horas. Encontramos também outras situações em relação ao pau-brasil devido os corsários que afanavam no dia-a-dia com base no crescimento e decrescimento dessa riqueza, vimos que a quantidade se esvaziava constantemente.
Desde o inicio da invasão (litoral) o Maranhão ficou também sendo administrado pelos descobridores. Os nativos e alguns descobridores que fixaram residência no Maranhão não aceitaram essa decisão. Logo, unidos queriam a independência.
Houve luta entre eles. Para controlar essa situação, peço que mande imediatamente o mercenário inglês Lorde Cochrane para pôr fim a essa luta e que isto aconteça nesta data 28 de julho de 1823.
Beijos as mãos de Vossa Alteza.
Desde Porto Seguro, da Vossa Ilha da Vera Cruz, hoje sexta feira, primeiro dia de maio de 1500.

Por Viviane (1 ano E Sesi/Senai)

Nenhum comentário: