O romance Macunaíma (O herói sem nenhum caráter), de Mário de Andrade, foi editado em 1928, embora tenha sido escrito em quinze dias, no final de 1926, numa fazenda da família, em Araraquara, interior de São Paulo, para onde o escritor tinha ido passar uns dias. Levou consigo, naquela ocasião, os apontamentos de anos de trabalho e pesquisa sobre folclore ब्रसिलेइरो (...)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Macunaíma, Mário de Andrade
O romance Macunaíma (O herói sem nenhum caráter), de Mário de Andrade, foi editado em 1928, embora tenha sido escrito em quinze dias, no final de 1926, numa fazenda da família, em Araraquara, interior de São Paulo, para onde o escritor tinha ido passar uns dias. Levou consigo, naquela ocasião, os apontamentos de anos de trabalho e pesquisa sobre folclore ब्रसिलेइरो (...)
O Quinze, Raquel de Queiroz
A obra foi publicada em 1930, o romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, renovou a ficção regionalista. Possui cenas e episódios característicos da região, com a procissão de pedir chuva, são traços descritivos da condição do retirante.
Cidades Mortas, Monteiro Lobato
Canãa, Graça Aranha
O pólo central de Canaã são os debates entre dois colonos alemães que se estabelecem no Espírito Santo: Milkau e Lentz.
Auto da Compadecida, Ariano Suassuna
O Cortiço, Aluísio de Azevedo
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Capitães de Areia, Jorge Amado
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A República Velha (1889/1930)
A primeira constituição da República do Brasil foi feita dia 15 de novembro de 1890.
[editar] República do Café com Leite
Entre 1889 e 1930, o governo foi oficialmente uma democracia constitucional e, a partir de 1894, a presidência alternou entre os estados dominantes da época São Paulo e Minas Gerais. Como os paulistas eram grandes produtores de café, e os mineiros estavam voltados à produção leiteira, a situação política do período ficou conhecida como Política do Café-com-Leite.
No século XIX o café começou a substituir a cana-de-açúcar como o principal produto de exportação. A riqueza trazida pelo café deu fama internacional e prestígio ao Brasil, o que atraiu muitos imigrantes, principalmente da Itália e Alemanha. O país desenvolveu uma base industrial e começou a se expandir para o interior do país.
A República Velha terminou quando um golpe de estado foi implantado por Getúlio Vargas, um civil, instituindo-o presidente provisório, até que novas eleições fossem convocadas.
Os presidentes do período foram:
1889 - Governo temporário do marechal Manuel Deodoro da Fonseca
1891 - Eleito o marechal Deodoro da Fonseca. Seu vice é o marechal Floriano Vieira Peixoto
1894 - Prudente José de Morais e Barros
1898 - Manuel Ferraz de Campos Sales
1902 - Francisco de Paula Rodrigues Alves
1906 - Afonso Augusto Moreira Pena (morreu durante o mandato)
1906 - Nilo Procópio Peçanha (vice de Afonso Pena, assumiu em seu lugar)
1910 - marechal Hermes da Fonseca
1914 - Venceslau Brás Pereira Gomes
1918 - Francisco de Paula Rodrigues Alves (morreu antes de assumir)
1918 - Delfim Moreira da Costa Ribeiro (vice de Francisco Alves, assumiu em seu lugar).
1919 - Epitácio da Silva Pessoa
1922 - Artur da Silva Bernardes
1926 - Washington Luís Pereira de Sousa (deposto pela revolução de 1930)
1930 - Junta governativa: General Augusto Tasso Fragoso, General João de Deus Mena Barreto, Almirante Isaías de Noronha
- No Brasil, a República Oligárquica, República do “Café-com-Leite”, República Velha (termo considerado pejorativo) ou Primeira República, é o período que vai da proclamação da República, em 1889, até a Revolução de 1930.
Com a proclamação da República, o Brasil mudou sua forma de governo, mas pouco mudou para o povo: continuaria o poder nas mãos do latifúndio, do café e da corrupção.
A República Velha ou Primeira República (1889 - 1930) tem início em 15 de novembro de 1889, quando o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. Inaugurou-se assim um novo sistema de governo no país e, com o fim da monarquia, foi instalado um governo provisório, com o objetivo de consolidar e institucionalizar o novo regime com a promulgação de uma nova Constituição. Durante o governo provisório todas as instâncias do poder legislativo, do Senado às câmaras municipais, foram extintos.
Política na Primeira República: funcionava à base da troca de favores
O poder dos grandes fazendeiros. Com a república o número de eleitores cresceu, mas não alcançou 10% da população. Com o voto aberto, os chefes políticos locais (coronéis) continuam interferindo violentamente nas eleições. Tal sistema de dominação ficou conhecido como coronelismo.
A economia era essencialmente agrícola (70% da população): Havia nas fazendas grande número de trabalhadores , salários miseráveis. Dependiam dos coronéis que dominavam através de empréstimos, ajuda na educação dos filhos e ajuda nos momentos de doença. Em troca dos “favores”, os coronéis exigiam que os eleitores votassem nos candidatos por ele indicados. Quem se negasse ficava sujeito à violência dos seus jagunços e pistoleiros Como o voto não era secreto, o jagunço controlava o voto de cada eleitor (voto de cabresto). Além disso, ainda tinha as fraudes: falsificação de documentos para que mortos, menores e analfabetos pudessem votar, urnas eram violadas e votos adulterados. Muitas fraudes também eram feitas na apuração dos votos.
Rede de poder: os coronéis em cada município ou região estabeleciam alianças com outros fazendeiros para eleger o governador do estado. Depois de eleito o governador retribuía o apoio recebido destinando verbas para a construção de obras nos municípios.
A política estadual também funcionava como troca de favores. Em virtude dessas alianças, o poder político tendia a permanecer nas mãos de um mesmo grupo. No final do mandato, cada governador passava o poder para um parente ou correligionário.
Política dos governadores: sistema de alianças que consistiam basicamente na troca de favores.
Campos Sales, político e fazendeiro paulista (segundo presidente civil da república) foi um dos principais responsáveis pelo sistema de alianças entre governadores de estado e o governo federal / O governadores de estado davam seu apoio ao governo federal, ajudando a eleger deputados federais e senadores favoráveis ao presidente que, em retribuição, apoiava os governadores concedendo mais verbas, empregos e favores para seus aliados políticos.
Reproduzia no plano federal a rede de compromissos e o clientelismo que ligavam coronéis e governadores nos estados.
Degola: não havia uma justiça eleitoral independente. Havia no Congresso a Comissão de Verificação de Poderes do Congresso, que era responsável pelos resultados eleitorais finais e pela diplomação dos eleitos.Embora órgão do Poder Legislativo, trabalhava a serviço do governo central .O trabalho da Comissão de Verificação de Poderes do Congresso consistia, na realidade, em negação da verdade eleitoral, pois representava a etapa final de um processo de aniquilamento da oposição, chamado de “degola”, executado durante toda a República Velha
Política do café-com-leite: política de revezamento do poder nacional executada pelos estados de São Paulo - mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país na época e produtor de leite.
Situação econômica: com a proclamação da república não houve alterações substanciais na vida econômica brasileira, que manteve seus traços gerais.
Economia baseada na produção de matérias-primas e gêneros tropicais destinados à exportação e sujeita às oscilações do mercado internacional. Como os principais produtossofriamaconcorrênciadeoutrospaíses,asexportações acabaram se concentrando em um único produto: o CAFÉ, Destacaram-se ainda açúcar, algodão, borracha e cacau Café - Líder das exportações. Representou quase 50% dos lucros das exportações durante quase todo o período da Primeira República. O Brasil chegou a abastecer 2/3 do mercado mundial de café. Não tinha concorrente de peso. Entusiasmados (lucros e mão-de-obra imigrante) os cafeicultores aumentaram desmedidamente as plantações.
Resultado: a produção ultrapassou as necessidades de consumo do produto e, no início do século XX, a economia cafeeira começou a enfrentar crises de super-produção. Oferta maior que a procura: os preços caíram e acumulavam-se imensos estoques. Em 1905, esses estoques chegaram 70% do consumo mundial de um ano (11 milhões de sacas de 60kg cada)
Solução: Convênio de Taubaté - apoiados por parlamentares, fazendeiros realizaram em 1906, em Taubaté. uma reunião com intuito de encontrar soluções paras as crises,O governo compraria o excesso da produção do café, que seriam estocados pelo para ser vendido quando os preços normalizassem. Mesmo contra a vontade, o governo aceitou a proposta.Com a compra do excedente, o preço não caía e os cafeicultores não tinham prejuízos.Os estoques do governo aumentavam e nunca aparecia uma “boa oportunidade” para vendê-los. Para os cafeicultores, que plantavam cada vez mais, o prejuízo era problema do governo, pois seus lucros estavam garantidos. Alguns investiram parte do lucro no setor industrial.
Açúcar: vendas no mercado interno - Até 1830 era o principal produto brasileiro, perdeu a posição devido à concorrência do açúcar de beterraba produzido na Alemanha, Bélgica e França.
Além disso, havia o açúcar de cana em Cuba e Porto Rico à tarifas preferenciais nos EUA. Passou a ser vendido no mercado internos Nas décadas seguintes entrou em decadência devido à concorrência do algodão dos EUA (mais próximo da Europa e melhor qualidade à recursos técnicos e disponibilidade de mão-de-obra).
Algodão: Consumo interno - Entre 1821 e 1830 ocupou o 2º lugar nas importações
Nas décadas seguintes entrou em decadência devido à concorrência do algodão dos EUA (mais próximo da Europa e recursos técnicos e disponibilidade deàmelhor qualidade mão-de-obra).
Borracha: fugaz esplendor amazônico - produzido a partir do látex das seringueiras da Amazônia Maior reserva do mundo), tornou-se a partir de 1840 em um produto de crescente procura.
Esplendor durou apenas 3 décadas: 1891 a 1918.Inglaterra e Holanda investiram no cultivo em suas colônias.Em 1920 a borracha brasileira não tinha mais lugar no mercado internacional - dificuldade de acesso, etc.
Cacau: crescimento na Primeira República - Cultivado no sul da Bahia, teve destino semelhante ao da borracha no mercado externo.
Ingleses investiram na produção de cacau na África (Costas do Ouro à Gana).
Imigração e Industrialização: EUA, Argentina, Canadá e Brasilà países que mais receberam imigrantes na época contemporânea. 1890 a 1930 à chegaram mais de 3,5 milhões de imigrantes Incentivos e anúncios de prosperidade divulgados pelo governo brasileiro. 57% vieram para São Paulo à expansão cafeeira e incentivo do governo paulista no exterior.
Indústria e movimento operário: Primeira República: Além do café, foi também a época em que a industrialização ganhou impulso à Produtores aplicaram parte de seus lucros na indústria.
Crescimento industrial: Saiu de 600 fábricas (54 mil operários) para cerca de 13 mil indústrias (275 mil operários) + 233 usinas de açúcar (18 mil operários) + 231 salinas (5 mil operários).
São Paulo concentrava 31% das indústrias à principal centro
http://blogs.universia.com.br/metodio/2008/03/09/brasil-republica-velha/
DISCIPLINA: HISTÓRIA SÉRIE: 2ª TURNO: MATUTINO/VESPERTINO
Tema: República Velha
1 Tarefa: Criar slides musicados (músicas a escolha do grupo);
a) Pesquisar sobre a República Velha;
b) Pesquisar as questões sociais, políticas, econômicas, religiosas e culturais da República Velha citado na obra;
c) Data: próxima aula (sexta-feira)
Livros: Auto da compadecida – Ariano Sussuana;/ O Cortiço - Aluísio de Azevedo;/ Cidades Mortas – Monteiro Lobato;
Canaã: Graça Aranha; /Macunaíma: Mário de Andrade; /Capitães de areia – Jorge Amado; /O quinze – Raquel de Queiroz.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Faça a diferença no seu modo.
De pensar.
Veja a vida sempre com um toque.
De emoção.
Diga que vai gostar de transmitir.
Só o que é bom.
Nada vai destruir o que há dentro.
De você.
Força que há esperança em toda
Parte
Paz,tranqüilidade e bem viver.
Faça seu coração ser grande e,forte.
Então verás mais chegar a muito,mais.
Que tal amar o mundo.
Deixar bater bem fundo.
Sentir agradecer.
A vida é tão gostosa.
Coisas maravilhas vão te acontecer
(Ivete Sangalo)
Queridos, que possamos transformar os meses, semanas, dias, horas e minutos em "coisas maravilhosas", vamos uasr e abusar da criatividade, humor, conteúdo, harmonia,etc para assim colorirmos a história.
Vamos juntos construir a nossa história, ver os detalhes escritos e reescrever com critica, analise e alegria.
Enfeitar, modificar, investigar, transfornmar é o nosso lema.
Bom retorno as aulas.
Espero que os dias de descanso tenham fortalecido cada um de vcs.
2009, nos aguarda!!!
Muitas maluquices-malucas,para colocarmos em prática!!
Sejam bem-vindos............
Irane...(25.01.2009)