domingo, 3 de agosto de 2008

Hiostória da China : breves pinceladas (tarefa 1)

Unidade integrada Anna Adelaide Bello
Disciplina: História,Geografia, Produção Textual, Português, Literatuta, Matemática, Biologia, Empreendendorismo e outras..
História da China (Breve pinceladas)
TAREFA:
a) Fazer uma reportagem, escolhendo aluno mais tímido (para se vestir de chinês da atualidade) e o mais extrovertido para representar o chinês do passado), criar uma entrevista contendo (elementos da história da china _ invenções, pontos turísticos contidos no texto abaixo, fica a critério da equipe;
b) Dialogo sintetizando a história da China (passado/presente), apresentar criatividade, dramatização, humor, e relacionar com a Corte Portuguesa. (Criar a história da chegada da Corte Portuguesa na China, e/ ou os chineses no Brasil chegando no lugar da Corte Portuguesa; - base o texto abaixo
c) Responder as seguintes perguntas:
· Justifique a frase “a China é considerada um dos quatro berços da civilização e a mais antiga civilização viva do mundo...”, baseado no texto abaixo;
· Justifique a frase “criando o que conhecemos hoje como República Popular da China”.
· Justifique a frase “A religião foi proscrita da China na Revolução Cultural...”
· Comente sobre a “fortificação de defesa construída em uma área antes vulnerável aos ataques ...
Introdução
A República Popular da China é um país socialista de proporções gigantescas. Tem a terceira maior área territorial, 7 das 19 montanhas mais altas do planeta, incluindo o pico mais alto (o Monte Everest, com 8.848 m acima do nível do mar), o terceiro rio mais longo, o maior e mais profundo cânion, o maior rio feito pelo homem e a maior muralha. A China tem também uma das topografias e climas mais diversificados do mundo, que incluem desde áreas desérticas e gelados até regiões de florestas densas e de clima tropical.
Cerca de um quinto da população mundial - ou quase 1,3 bilhão de pessoas - vive na China, um país de cultura milenar e berço de invenções como a
bússola, o macarrão, a acupuntura, a pólvora, o papel, a imprensa a porcelana e os tecidos de seda. A maioria dos habitantes vive na porção oriental do país, onde estão as grandes cidades e quase toda a terra própria para a agricultura - a principal atividade econômica da China. Cerca de 72% da população, vive em aldeias, e embora apenas um pequeno percentual viva em áreas urbanas, estão na China várias das maiores cidades do mundo, como Xangai e Pequim, a capital do país.
CURIOSIDADES:
­A China tem ( 37 milhões de homens mais que mulheres/ 345.000 milionários / mais de 2,6 milhões de websites / 162 milhões de usuários de internet em 2007 / mais de 07 milhões de usuários de internet banda larga / 20 milhões de blogueiros / cerca de 440 milhões de usuários de celular­ ).
­ Em 2008, Pequim sedia a 24ª edição dos
Jogos Olímpicos.
2. Breve história da China
A China é considerada um dos quatro berços da civilização e a mais antiga civilização viva do mundo. Sua história escrita tem mais de 3.500 anos, e o hominídeo mais antigo encontrado por lá viveu na região há 1,7 milhão de anos. O Homem de Pequim, que viveu a sudoeste da moderna Pequim entre 400 mil e 500 mil anos atrás, tinha as características básicas do homo sapiens: andava ereto, fazia e usava ferramentas simples e sabia como fazer fogo. A escrita primitiva da China, que era feita em ossos e utilizava desenhos simples para representar palavras, tornou-se a base da língua escrita chinesa: os ideogramas. Seu nome chinês, “zhong guo”, significa “país do meio” ou “reino central”. Os antigos chineses acreditavam que seu país era o centro geográfico do mundo, e a única cultura civilizada.
Sistema político
No princípio, os chineses viviam em pequenos diversos Estados que se transformaram em uma única nação, há cerca de 2.000 anos. A nação era governada por grupos familiares, as dinastias. Houve diversas dinastias, mas as mais importantes foram Shang, Zhou, Qin e Han. Em 1912, depois de uma revolução que derrubou a dinastia que estava no poder, a China tornou-se uma república caracterizada por conflitos violentos e pela incapacidade de resolver seus próprios problemas. Uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas arruinou a nação e, em 1949, os comunistas subiram ao poder na China continental, criando o que conhecemos hoje como República Popular da China. Aos nacionalistas restou o governo de Taiwan, uma ilha há cerca de 140 km da costa chinesa.
O governo chinês é dominado por três organizações - o Partido Comunista Chinês, os militares e o Conselho de Estado. Quase todos os líderes militares e do Conselho ocupam cargos de comando no Partido Comunista. Isso significa que o Partido controla firmemente o sistema político chinês. E como não poderia deixar de ser, num país das maiores coisas do mundo, também o Partido Comunista é o maior do planeta, com 40 milhões de afiliados.
A constituição do país foi adotada em 1982 e estabelece o Congresso Nacional do Povo como a mais alta autoridade governamental. Seus membros têm mandatos de cinco anos. O Partido Comunista indica os candidatos ao congresso, e esses são eleitos por governos provinciais eleitos indiretamente por governos locais. O congresso desempenha funções legislativas e transmite os programas nacionais do governo aos outros órgãos governamentais. Na prática, o congresso não tem poder real. O Conselho de Estado é responsável pelas tarefas cotidianas do governo. A organização é chefiada pelo primeiro-ministro chinês, o chefe de governo no país nomeado pelo Partido Comunista. Além de planejar a economia e a política da China, o Conselho de Estado estabelece e executa os regulamentos administrativos.
A China está dividida em 23 províncias, 5 regiões autônomas, 4 municípios sob comando direto do Governo Central e 2 regiões administrativas especiais.
3. Economia: A China foi um dos países onde a atividade econômica se desenvolveu primeiro. Entre 5.000 e 6.000 anos atrás, os habitantes do vale do Rio Amarelo já tinham iniciado a agricultura e a criação de gado. Durante a Dinastia de Shang (há mais de 3.000 anos), as pessoas aprenderam a fundir o bronze e a usar ferramentas de ferro. Foram produzidas cerâmica branca e cerâmica vítrea, e a produção de seda estava bem desenvolvida. Entre 770 e 476 a.C., apareceram as tecnologias para produção de aço. Entre 475 e 221 a.C, foi construída a represa de Dujiang, na atual Província de Sichuan. Esta realização em conservação de água tornou possível o fornecimento racionalizado de água e irrigação, o desvio de inundações e a descarga de areia. Até hoje, a construção está em uso.
Entre 221 e 207 A.C., a China estabeleceu seu sistema monetário e de pesos e medidas, bem como seu sistema de divisões geopolíticas (prefeituras e condados). Também nesse período foram construídos duas das oito maravilhas do mundo: a
Muralha da China e os Guerreiros de Xi'an, até hoje os atrativos turísticos mais famosos do país. Mas foi a Dinastia Han (206 AC a 220 DC) o período de maior prosperidade da antiga China, quando foi construída da Rota da Seda, que ia da capital de Xi'an até a costa do Mar Mediterrâneo, e que possibilitou o contato comercial com países do o acidente.
Hoje, as indústrias importantes pertencem ao ou são controladas pelo Estado, assim como o comércio e as finanças. O governo possui e opera todos os transportes de longa distância e o comércio exterior. A maior parte da renda do governo vem dos lucros das empresas estatais, investidos no desenvolvimento da indústria manufatureira. Apesar de ter atualmente indústrias modernas (possui as maiores siderúrgicas do mundo), a principal atividade econômica do país ainda é a agricultura, onde trabalha 70% da população.

4. Crescimento populacional: No último século, a população da China passou de 400 milhões para cerca de 1,3 bilhão de pessoas. O crescimento populacional trouxe uma explosão de consumo e alguns problemas, como queda no fornecimento de energia e a instituição da política do filho único em que o Estado também controla o planejamento familiar, permitindo apenas um filho por família. Ao mesmo tempo que trabalha na expansão de sua rede termelétrica para atender à crescente demanda, o país segura o título de segundo maior poluidor do planeta, ficando atrás somente dos EUA.
A população chinesa está dividida em vários grupos étnicos. A grande maioria dos chineses (93%) é chamada "han", em oposição às 55 minorias étnicas (7% da população) reconhecidas dentro das fronteiras do país e que são, atualmente, uma espécie de atração turística por seus trajes coloridos e festivais tradicionais. O mandarim é a língua oficial, mas há cinco versões regionais completamente diferentes do idioma.


5. Religião e filosofia; Por ser contrária às idéias dos comunistas, a religião foi proscrita da China na Revolução Cultural. Hoje, o povo pode expressar suas crenças com moderação. Há três linhas religiosas e filosóficas chinesas: confuncionismo, taoísmo e budismo. Uma abordagem eclética permite a coexistência das três linhas. O confucionismo pode ser visto como a manifestação do eu público e socialmente responsável estruturada, na qual as pessoas se ligam pelos laços morais dos cinco relacionamentos familiares: pai-filho, governante-súdito, irmão-irmão, marido-mulher e amigo-amigo.
O taoísmo representa um lado pessoal desorientado, que enfatiza a relatividade das coisas. Incorpora os conceitos tradicionais do yin e do yang e estimula que se siga a própria intuição e as partículas do universo, levando a vida de acordo com o Tao. O budismo é espiritual e sobrenatural, e oferece uma alternativa ao pragmatismo chinês.
O budismo promete a salvação por meio dos iluminados, os budas, e para aqueles que, por meio de façanhas e devoção, mantêm-se conectados com eles. Em muitos templos, podem ser vistas as três religiões.
Nas páginas seguintes, você vai conhecer os principais pontos turísticos da China, vai saber como chegar lá e qual a melhor época para a visita e conhecer algumas dicas para não fazer feio durante sua viagem.

6. As invenções chinesas: Seda, porcelana, guarda-chuva, macarrão, imprensa... Estas são apenas algumas das invenções criadas na China que ganharam o mundo. Veja abaixo as principais: Cerâmica de alta temperatura (1600 a.C.)/ Ferro batido (1400 a.C.) / Sistema decimal (1400 a.C.)/ Arado de lâminas de ferro (600 a.C.) / Bússola (400 a.C.)/ Carrinho de mão (200 a.C.)/ Besta (200 a.C.) / Papel (bambu, casca de amoreira, cânhamo e seda- 200 a.C.) / Estribo (200 d.C.) / Sismômetro (200 d.C.)/ Porcelana fina (600 d.C.) /Pólvora (600 d.C.)/ Papel-moeda (1000 d.C.) /Impressão (1200 d.C.)/ Ábaco (1300 d.C.)/ Navio de carga (
1500 d.C.).

7. Os principais pontos turísticos: A China está situada na porção oriental do continente asiático, tendo montanhas a oeste e vales a leste. Com 9,6 milhões de km2 de área, suas terras compreendem 50º de latitude e mais de 62º de longitude, fazendo fronteira com países como Coréia, Rússia, Afeganistão, Índia, Paquistão, Curdistão, Nepal, Butão, Burma, Laos e Vietnã. Seu território abrange desde a zona fria temperada até o cinturão equatorial, sendo recoberto por florestas, savanas, planícies e colinas. A China possui um dos desertos mais áridos do mundo (Gobi) e uma das melhores terras aráveis também.
O país tem 5.400 ilhas, sendo Taiwan a maior delas, e Hainan, a segunda. Das 19 montanhas com mais de 7.000 metros de altura no mundo, sete estão localizadas na China. O planalto do Tibet, conhecido como o terraço do mundo, abarca muitas das montanhas mais altas. O Himalaia tem o pico mais alto do mundo - o Monte Everest, que fica 8.848 metros acima do nível do mar. O Everest, por sinal, também pertence ao Nepal. E é do lado nepalês que os alpinistas se aventuram a escalá-lo, já que o lado chinês é fechado ao público.
Essas características climáticas, geográficas e culturais fazem da China um país peculiar, capaz de agradar a qualquer tipo de turista: dos praticantes do turismo de aventura e ecológico ao amante do burburinho das grandes metrópoles. Pequim, a capital da China e sede dos Jogos Olímpicos de 2008, por exemplo, é uma das maiores cidades do mundo, com mais de 14 milhões de habitantes. É um microcosmo da China moderna e de suas contradições. De um lado os prédios modernos. De outro, as casas baixas de arquitetura milenar tradicional.
Por isso, há muito o que fazer e ver na China: de montanhas nevadas e praias a vilarejos tradicionais e grandes cidades, passando por palácios e ruínas de construções milenares, templos religiosos e milagres da arquitetura. Antes de embarcar na viagem, no entanto, é bom planejá-la corretamente. Dependendo do número de dias que pretende passar lá, vale a pena debruçar-se sobre um guia turístico do país e traçar um roteiro que permita aproveitar o que há de melhor do território chinês.
principais atrativos da China:
a) Norte: Seis das 23 províncias chinesas mais a capital
Pequim estão no norte da China, região marcada pelo Rio Amarelo, pela Grande Muralha. Por ter abrigado capitais dinásticas, a região é rica em cidades históricas e outras atrações: Rio Amarelo (é o segundo maior rio chinês, e ganhou esse nome devido ao sedimento que ele recolhe em seu trajeto pelo planalto Loess. Os sedimentos elevam o leito do rio, que constantemente, inunda as regiões circundantes); Pequim ( a capital do país só ganhou status de capital imperial no final do século 15. É uma cidade de avenidas largas e retas e ruelas estreitas e sinuosas construídas em torno da Cidade Proibida, o antigo núcleo palaciano. Ao lado de templos e palácios estão prédios modernos e ruas comerciais. Museus, galerias e universidades devem fazer parte do passeio cultural da cidade, ao lado do Templo do Céu, complexo de templos e modelo de equilíbrio arquitetônico chinês. Pequim dispõe de boas ligações por avião, trem e ônibus com a região que está à sua volta. Há vôos diários para Xi'an, Luoyang, Qingdao, Kaifeng e Zhengzhou. Trens expressos ligam Pequim diretamente a todas as grandes cidades da região, e destas é possível chegar às menores em trens mais lentos. Ônibus particulares fazem as rotas turísticas mais procuradas); A Grande Muralha (fortificação de defesa construída em uma área antes vulnerável aos ataques da Mongólia e da antiga Manchuria, a muralha tem 5.000 km e pode ser avistada da Lua); Os Guerreiros de Terracota, de Xi'an (exército de esculturas de barro em tamanho natural criado para guardar o túmulo do imperador Qin Shi Huangdi, que unificou a China. O exército fica na província de Shaanxi, que também abriga Hua Shan, um dos cinco picos taoístas da China, com 2.610 m de altitude. Hua Shan se caracteriza por subidas íngremes, precipícios e vistas inesquecíveis);Hebei, Tianjin e Shanxi ( essas três províncias vizinhas costumam ser escaldantes no verão e geladas no inverno, mas são refrescadas pela brisa do mar vinda da litorânea Tianjin, ex-posto de comércio com exterior que preserva a arquitetura européia. Nessa região estão: Chendge, refúgio montanhoso que abriga oito templos religiosos, entre os quais Puning Shi, que tem uma estátua de 22 metros da deusa budista Guanyin; as Cavernas de Yungang, um conjunto de 51 mil estátuas escavadas por budistas em rochedos de arenito; e o Xuankong Si, Templo Suspenso, apoiado em finos pilares de madeira nos rochedos de um cânion com mais de 2 mil metros de altura); Henan e Shandong: a província é um dos sítios arqueológicos da China e abriga achados neolíticos. A região abrigou alguns dos primeiros assentamentos sociais do país. Entre as atrações da região estão a montanha sagrada taoísta de Song Shan, o Templo de Confúcio, o mais famoso filósofo chinês, Tai Shan, a Montanha Serena, Qingdao, a cidade litorânea que fabrica a cerveja nacional, Luoyang, cidade que abrigou a primeira universidade do país, em 29 A.C., e as Cavernas de Longmen, uma coleção fantástica de estátuas religiosas gigantescas feitas pelos budistas consideradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco).
b) Centro: Na região central da China encontram-se Xangai as províncias de Jiangsu, Anhui, Zhejiang, Jiangxi, Hunan e Hubei, que abrigam, entre atrações históricas e belezas naturais, a cidade de Nanquim, o Grande Canal, e a Barragem das Três Gargantas, a maior represa do mundo; Xangai (considerada o retrato da nova China, o município autônomo de Xangai é a maior cidade do país (são 13 milhões de habitantes), e a mais moderna e dinâmica também. Xangai envia e recebe vôos do mundo todo. A locomoção dentro da cidade pode ser feita por metrô, táxi (numerosos e baratos) e ônibus (muitos, mas apinhados de gente). Como trânsito de Xangai é caótico e congestionado, recomenda-se usar o metrô para chegar às principais atrações turísticas locais, como o Bund, o centro comercial que já foi o coração da cidade colonial; Nanjing Lu, a principal rua de compras de Xangai; Pudong, que abriga os edifícios comerciais mais altos do mundo; e o Museu de Xangai, com seu acervo de mais de 120 mil peças); O Grande Canal, que levou mil anos para ser construído, tem 1.600 km de extensão e liga os rios Yang-tsé-kiang e Amarelo. Antes via de transporte para a distribuição de alimentos para todo o império chinês, o maior canal artificial do mundo é é usado por barcos que levam os turistas para visitar as atrações em suas margens);Nanquim (esta cidade atraente, às margens do Yang-tsé-kiang, é repleta de lagos e está cercada por um muro medieval de 12 metros de altura e 33 km de extensão. Ela foi capital da China até 1946, quando o governo chinês mudou a capital para Pequim. É uma cidade para ser visitada às caminhadas e, quando necessário, com o bom e barato transporte público local. Tem bons restaurantes e vida noturna agitada, mas sua principal atração turística é a Porta Zhonghua, uma construção no sul da cidade com três cidades, pontes levadiças, guaritas e estátuas de soldados que era elemento de defesa do imperador. Diz a lenda que ninguém tentou invadir Nanquim pela Porta Zhonghua); Huang Shan ( é a mais bela cadeia de montanhas da China, com picos cobertos de nuvens e caminhos sinuosos nas escarpas. Há dois percursos para explorar o Huang Shan - o leste e o oeste. No primeiro, o visitante leva 3 horas para percorrer seus 8 km. No segundo, os 15 km consomem o dobro do tempo. Um dos pontos altos do percurso é o Aoyu Bei, ou Espinha de Carpa, no acesso a Tiandu Feng. Trata-se de um arco saliente e estreito, com 9 m de largura e quedas abruptas dos dois lados); Wulingyuan (Zhangjiajie) (reserva panorâmica de 392 km2 com relevo em carste e "pináculos que despontam de uma densa vegetação" [Guia Visual da China]. Contém mais de 500 espécies de árvores, algumas das quais acreditava-se extintas. Os pontos altos da reserva são o mirante Huang Shi Zhai (é preciso ter boas pernas para subir os 3.878 degraus que levam até lá), a Xianren Qiao, a Ponte dos Imortais, e Huanglong Dong, a Caverna do Dragão Amarelo que tem um rio subterrâneo que pode ser percorrido de barco).

c) Sul :Na região sul da China, de forte tradição marítima, encontram-se as províncias de Fujian, Guangdong e Hainan, além de Macau, ex-colônia portuguesa, e Hong Kong, ex-possessão britânica. É uma região moderna e rica, cujo desenvolvimento foi estimulado pelo surgimento das Zonas Econômicas Especiais. Os principais aeroportos estão em Hong Kong, que também é o ponto de partida para as outras províncias e cidades da região. Trens e uma rede de ônibus confortáveis ligam a cidade à maior parte da região sul.; Guangzhou (capital de Guangdong, é conhecida como Cantão. Era um porto importante no século 19, e por isso acabou se transformando numa cidade dinâmica e rica, com atrações como o túmulo de 2 mil anos Zhao Mao e os Jardins Palacianos de Nan Yue. O túmulo de Zhao Mao contém itens funerários feitos de ouro e pedras preciosas, além de um traje funerário feito de jade); Hong Kong ( possessão britânica até 1997, a ilha de Hong Kong é uma cidade cosmopolita, repleta de arranha-céus, que vibra de dia e de noite, graças ao status de centro financeiro global. O coração da cidade é dividido em dois pelo porto Victoria. As principais atrações culturais (Mosteiro dos 10 Mil Budas, Hong Kong Science Museum, Pico Victoria, Jardins Zoológico e Botânico), locais de compras, bares e restaurantes, e vistas ficam na praia do norte e na ponta sul. A melhor forma de conhecer a ilha é a pé. O trânsito aqui também é caótico, principalmente nas áreas centrais. O sistema de metrô é eficiente: o Mass Transit Railway serve os bairros centrais, e o Kowloon-Canton Railway liga o centro aos Novos Territórios e ao continente. �"nibus, táxis e bondes existem em abundância e são baratos e eficientes. Um serviço de balsa liga Hong Kong ao continente e às ilhas vizinhas); Macau (ex-colônia portuguesa até 1999, a cidade é um paraíso de mansões coloniais e agitados cassinos que, ao lado do turismo, é a principal fonte de recursos da cidade. A ilha, a uma hora de balsa de Hong Kong, é um ótimo local para passar o dia, seja passeando pelo centro velho, seja saboreando a comida local, uma mistura das culinárias chinesa e portuguesa).

d) Sudoeste: Essa região isolada formada pelas províncias de Yunnan, Guizhou e Guangxi, e Sichuan e Chongqing, concentra algumas das mais belas paisagens da China: a Bacia Vermelha de Sichuan, as gargantas profundas ao longo do Yang-tsé-kiang, as montanhas do planalto tibetano, as florestas tropicais de Xishuangbanna, reservas de pandas-gigantes e trilhas para caminhadas. Chengdu, Chongqing, Kunning, Guiyang, Guilin, Lijiang e Jinghong são as principais cidades e destinos da região. A diversidade étnica da área pode ser vista na cultura e nos estilos de vida tradicionais e nas comunidades das minorias; Guangxi ( a província é permeada por montanhas carste, relevo que ocorre em terrenos de rocha calcária) e que forma paisagens impressionantes. Também aqui a natureza está praticamente intocada ); Yang-tsé-kiang (o rio corta a região e passa por montanhas escarpadas. É possível fazer um cruzeiro pelo rio, apreciando vistas fantásticas e conhecendo a represa das Três Gargantas, e as mini-Três Gargantas, estreitos canais com paredes íngremes formados no entroncamento do Yang-tsé-kiang com seus braços em Qutang Xia, Wu Xia e Xiling Xia); Pandas-gigantes ( os animais típicos da China podem ser vistos na reserva Wolong, perto de Chengdu, ou no Centro de Criação de Pandas, a 10 km de Chengdu); Emei Shan (a montanha, considerada sagrada por taoístas, budistas e confucionistas, tem 3.099 m de altitude e abriga 10% da diversidade botânica da China, com 3.200 espécies de plantas. Prepare a sola do pé: subir e descer o Emei Shan leva três dias); Dafo, Le Shan (A montanha Lingyun abriga uma das atrações mais impressionantes da China, o Dafo (Grande Buda), uma estátua de 71 metros de altura esculpida em arenito vermelho, em frente a junção dos rios Min, Dadu e Qingyi. O Grande Buda foi construído para proteger os barcos que passavam no local. É patrimônio da Unesco. A Ponte Haoshang liga O Grande Buda aos templos adjacentes, e uma escadaria íngreme permite aos turistas descer até os pés da estátua) ; Floresta de Pedra: os pilares de calcário são a principal atração de Yunnan. São formações espremidas, com 30 metros de altura , que formam uma paisagem do outro mundo entre lagos e caminhos sinuosos. A área estava submersa há 270 milhões de anos. Os pilares vistos hoje foram formados pela erosão por vento e chuva); Garganta do Salto do Tigre (trilha popular de 30 km que segue o curso do rio Jinsha Jiang até uma das gargantas mais profundas da China, com picos que alcançam os 4.000 metros de altitude); Cataratas Detian (conjunto de quedas d'água que divide a China do Vietnã. É possível nadar no amplo poço embaixo das cataratas e pegar uma jangada de bambu até a névoa d'água na base).

e) Nordeste : As três províncias da região -Liaoning, Jilin e Heilongjiang - formam o coração industrial da China. As grandes cidades têm conexão aérea e ferroviária com Pequim. Pelo nordeste da China passa a ferrovia Transiberiana. Percorrê-la leva sete dias, e a viagem é inesquecível. Changbai Shan ( considerada pela Unesco Reserva da Biosfera, a área tem fauna e flora muito diversificada. Ali se encontram o tigre siberiano, o ginseng e a única tundra alpina do leste asiático. Destaque para o Lago Celestial (Tian Chi), uma cratera vulcânica localizada na fronteira com a Coréia do Norte. As trilhas da reserva só ficam abertas entre junho e outubro); Mongólia Interior (A região ocupa um terço do território chinês e é formada por desertos, florestas e campos. As três províncias - Mongólia Interior, Ningxia e Xinjiang ( são consideradas regiões autônomas. A região atrai pela beleza selvagem e pelas cidades empoeiradas em oásis nas Rotas da Seda (antigos trajetos comerciais entre a China e o leste europeu). Há aeroportos nas cidades principais, mas o transporte ferro e rodoviário é escasso); As 108 Dágabas: o monumento budista foi erguido no meio do deserto de Taklamakan, perto da cidade de Qingtongxia Zhen. As 108 dágabas ocupam 12 fileiras distribuídas em uma formação triangular perfeita, voltada para o rio Amarelo);Maiji Shan (a montanha abriga um dos mais importantes grupos de esculturas budistas esculpidas no lado escarpado. São quase 200 cavernas contendo obras budistas); Cavernas de Dunhuang (esse conjunto de cavernas protegidas pelo isolamento da área reúne pinturas e esculturas budistas); Mausoléu de Aba Khoja (erguido no século 17, a sepultura da família de Aba Khoja, missionário muçulmano, é uma mostra da arquitetura islâmica na China, com decorações geométricas, minaretes e arabescos); Tibete (Limitado por três das maiores cadeias montanhosas do mundo - Himalaia, Karakoram e Kunlun, o planalto tibetano, ou Teto do Mundo, foi aberto aos visitantes estrangeiros há pouco tempo. A única cidade grande do planalto é Lhasa, o núcleo do budismo tibetano, com o palácio dos dalai-lamas e grandes mosteiros. Ali também se encontra o
Everest, objetivo de alpinistas e aventureiros. O ar rarefeito do Tibete intensifica a luz solar, o que exige do viajante cuidado extra: leve protetor solar); Lhasa: a capital do Tibet é dominada pelo Palácio de Potala, erguido no monte mais alto da cidade, o Marpo. Ex-residência do líder tibetano dalai-lama, tem três andares e mais de 1.000 aposentos. Eventos políticos e cerimônias religiosas acontecem no local); Campo Base do Everest( nada mais do que um ajuntamento de barracas com uma casa de chá, o Campo Base é um passeio que vale pela vista maravilhosa do Everest e pelo trajeto até lá. O terreno é quase lunar, e se o viajante não estiver aclimatado, é melhor não inventar de dormir na base); Lago Namtso (com cerca de 70 km de extensão e 30 km de largura, é o segundo maior lago salgado da China, que congela entre novembro e maio);


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

http://viagem.hsw.uol.com.br/china1.htm


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