sábado, 30 de agosto de 2008

Brasis (Seu Jorge/Gabriel Moura)

Tem um Brasil que é próspero.
Outro não muda.
Um Brasil que investe.
Outro que suga...
Um de sunga.
Outro de gravata.
Tem um que faz amor.
E tem o outro que mata.
Brasil do ouro.
Brasil da prata.
Brasil do balacochê.
Da mulata...
Tem um Brasil que é lindo.
Outro que fede.
O Brasil que dá.
É igualzinho ao que pede...
Pede paz, saúde.
Trabalho e dinheiro.
Pede pelas crianças.
Do país inteiro.
Lararará!...
Tem um Brasil que soca.
Outro que apanha.
Um Brasil que saca.
Outro que chuta.
Perde, ganha.
Sobe, desce.
Vai à luta bate bola.
Porém não vai à escola...
Brasil de cobre.
Brasil de lata.
É negro, é branco, é nissei.
É verde, é índio peladão.
É mameluco, é cafuso.
É confusão.
É negro, é branco, é nissei.
É verde, é índio peladão.
É mameluco, é cafuso.
É confusão...
Oh pindorama eu quero.
Seu porto seguro.
Suas palmeiras.
Suas feiras, seu café.
Suas riquezas.
Praias, cachoeiras.
Quero ver o seu povo.
De cabeça em pé...(2x).
Quero ver o seu povo.
De cabeça em pé...(final 2x)(Repetir a letra)


Com licença Seu Jorge e Gabriel Moura...
Primeiramente para lhes parabenizar pela letra e música que retrata a nossa problemática passada e presente.
Ao mesmo tempo não pedimos permissão para usar, mas uma peróla dessa que é, e representa a coisa pública, nos apossamos momentaneamente para cantarmos, parodiarmos e discurtir a realidade brasileira - da vinda da Corte Portuguesa (1808) aos dias atuais.
E nessa posse ,maravilhas foram criadas.
Na oportunidade, estendemos nossa admiração pelo carisma, luta de vida e sucesso transmitidas nas letra e que serviu de base para o nosso trabalho e engrandecimento cultural do nosso alunado.
valeu!!!

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